ESPATO DA ISLÂNDIA - 11





Sobre : 

Embora todas as formas de calcita mineral exibam refração dupla ou birrefringência, este fenômeno óptico pode ser visto mais claramente na variedade incolor e transparente do Espato da Islândia.
A luz usualmente caminha em linha reta, mas é defletida sempre que passa de um meio físico para outro. Esse fenômeno é conhecido como refração.  Assim, um lápis meio imerso a água vai parecer estar inclinado em seu ponto de entrada na superfície de um meio liquido, representado assim que chamamos de refração comum, ou isolada. Em contraste, a Luz que passa através do espato da Islândia se divide em dois raios que caminham em velocidades diferentes. Isso foi observado pela primeira vês em 1669 por Erasmus Brartholin (1625 – 1698), um notório físico dinamarquês. Foi estudando o espato da Islândia que o físico e astrônomo holandês Chistiaan Huygens (1629 – 1695) propôs pela primeira vês a teoria da luz e formulou as leis da refração dupla, em 1678.

No século XVII, o geólogo inglês Willian Nicol (1768 – 1851) explorou essa propriedade dividindo em dois um cristal de espato da Islândia e depois os colocando novamente com uma resina transparente. Quando ele lançou um raio de luz sobre essa amostra, ele foi dividido em dois. Um raio foi totalmente dividido onde as duas superfícies estavam coladas, enquanto o outro passou direto por elas. O chamado prisma de Nicol permitiu que os cristais de outros minerais fossem examinados para verificar sua capacidade de polarizar a luz.


FICHA TÉCNICA :


GRUPO: Carbonatos
SISTEMA CRISTALINO: Hexagonal
FORMULA QUÍMICA: CaCO3
DUREZA: 3
DENSIDADE: 2,7
CLIVAGEM: Perfeita
FRATURA: Subconcoidal
COR: Incolor
COR DO TRAÇO: Branco
BRILHO: Vítreo
FLUORESCÊNCIA: Azul, vermelha ou amarela
ONDE E ENCONTRADA: Nas Montanhas Harz (Alemanha) e No colorado (USA)
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